sábado, 14 de abril de 2012

GESTÃO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO

A gestão das relações do trabalho deve ser administrada no dia a dia. O problema é que , na maioria dos casos, as empresas tem uma sensibilidade típica de um paquiderme diante de um piano.
Preferem resolver estes assuntos a medida que surgem e, chamam isso de “estratégia corporativa”.
O problema é que, segundo as leis insofismáveis da física corporativa, tudo que vem errado lá de cima, tende a ficar pior em baixo.
E assim é comum encontrar gerentes absolutamente ignorantes quanto a seu papel na gestão das relações do trabalho e isso contamina a hierarquia, atingindo coordenadores e supervisores promovendo um verdadeiro “samba do afro descendente doido” dentro da empresa.
E...bem no meio desta confusão, mas bem no meio mesmo, estão os profissionais da área de gestão de pessoas. E, como em todas as profissões...uns são ótimos, outros são bons e o restante...bem, estes deveriam mudar de profissão. A todos eles é que os supervisores, coordenadores e gerentes recorrem com o objetivo de solucionar os problemas trabalhistas no dia a dia ( e até á noite) e, invariavelmente um culpa o outro em virtude dos problemas das relações do trabalho se deteriorem nas organizações.
O fato é que as críticas a área de gestão de pessoas, algumas são merecidas e outras...bem, as outras também, pelo simples fato que cabe a esta área disseminar esta cultura e este comportamento na organização.
Assim, é possível que você se identifique – ou alguém de sua equipe – nestes que relaciono abaixo.
O Omisso – O gerente de RH omisso conhece (ou intue) sobre o potencial explosivo dos problemas trabalhistas. Por isso, para evitar ser queimado, ele se protege aliando-se a outros gerentes – tão incompetentes quanto ele. Para esse ai, não adianta levar problema algum para um individuo assim...pura perda de tempo.
O Burocrata – Esse tipo de profissional habita todas as camadas gerenciais. Para eles , reinava o caos , até a criação das leis e regulamentos. O caos que veio a seguir com a implantação de leis e regras absurdas...é pura intriga – segundo eles. Portanto, esse profissional, só sabe aplicar e praticar aquilo que esta na regra legal...qualquer coisa fora disso, que exija um pensamento “fora da casinha” é impossível para este tipo.
O Missionário – Resolveu trabalhar numa empresa apenas por uma questão de sobrevivência pessoal. Porém o seu lugar seria ao lado de Madre Teresa – de Calcutá , se estivesse viva é claro. Gosta de fazer caridade, amparar e atender doentes e coisas assim. Esse cara gosta de pessoas...mas, vai fazer caridade com chapéu alheio concedendo , cedendo, em tudo o que for pedido. Um perigo!
O Militar – O seu sonho é ser convocado para trabalhar no Iraque ou no Afeganistão. Para este tipo a humanidade se divide em dois grupos: os que dominam e os que são dominados. E, claro, ele faz parte do primeiro ao qual faz questão de liderar. Para este profissional não há o que se falar em “sensibilidade” o negócio dele é na “porrada”.
O Mineiro – Com todo o respeito aos mineiros mas, trata-se de um profissional que nunca está contra e nem a favor de nada – muito pelo contrário. Está sempre – caladamente – tomando seu cafezinho e rezando para ninguém pedir sua opinião. Se você levar um problema de relações trabalhistas para este profissional – vai voltar com dois.