A última palavra que ouvi de meu chefe na quinta feira foi...”desligue...desacelere...relaxe”. Isso me soa um tanto quanto estranho...não só pelo volume de trabalho que temos por tantas mudanças em curso e implantações mas...talvez por não ter aprendido a conjugar o verbo “desligar”.
Esquecer o trânsito caótico é fácil,basta estar distante de São Paulo por algum tempo que , quando volta passa a se sentir um ET em meio a caminhões , táxis e motos. Esquecer que a capital do Brasil é Brasília....e.que lá conspiram – permanentemente contra a nossa tranqüilidade é difícil. Esquecer que o mês tem 30 dias e seu salário teima em terminar lá pelo dia 20. É complicado!
Mas só sei viver assim e não há como negar.
Entretanto, reconheço que para continuar ligado desta forma, preciso aprender desligar.
Fácil? Nem tanto.
Descobrir esta técnica transcendental de administrar o próprio tempo talvez seja a chave ...mas, qual é o seu tempo é tarefa nobre que devemos planejar primeiro?E exige um grande conhecimento sobre nós mesmos.
Por mim digo : chega de viver com a ansiedade no colo e o celular na mão.
Tenho deixado a agenda ocupar muito tempo em meu coração.
Encontrar meu botão de TURN OFF é mais importante que identificar o Piloto Automático.
Mais do que correr, é preciso saber parar.
Não adianta viver no piloto-automático e deixar de sorrir.
Nem tirar folga e levar uma enorme culpa dentro da mala.
O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo.
Aqui dentro, corpo e alma pedem menos, muito menos.
Como fazer, então, para conciliar tempos tão diferentes?
A resposta não está em livros. Mas dentro de cada um.