Como é que se ama?
Por que amamos?
Ou gostamos?
Ou temos afinidades mais profundas?
E o sexo?
Tem que ser bom ou fantástico? Um cumprimento de “tabela”?
O fato – pelo menos sob a minha ótica - é que ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário, os honestos, simpáticos , politicamente corretos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
Acredito que o amor tem um “Q” de irreverência , de certo e errado – como um agri-doce – mas, quanto ao sexo não...é bom ou não é.
Claro que o magnetismo, a empatia, a energia a tal “química” deve existir o nada , e eu disse nada, pode existir . Sim esta condição é excludente plena e as demais..., digamos, classificatórias – não sob a ótica de uma competição mas, para o atingimento de um outro nível , um novo patamar no relacionamento.
É....ninguém ama a outra pessoa porque ela se veste bem ou bem educada e não vota no PT. È uma somatória , um conjunto.
O cheiro é fundamental – e saiba que este comentário vindo de um portador de rinite , é muuúito importante – ama-se pelo mistério mas, ama-se pela paz e pela tranqüilidade que dá e pelo tormento que causa.
Ama-se a voz e pela maneira como fala e ouve.
Ama-se os olhos.
Ama-se a fragilidade e a fortaleza.
Ama-se pelas diferenças , que nem sempre completam ...mas que são naturais da existência e da convivência.
O mesmo gosto musical não é fundamental mas, pagode não é música...ok?
Amar é ser um apoio e não um suporte e, ama-se pelo entendimento desta sutileza.
E a pergunta retorna. Por que se ama?
Ama-se pelo fato do amor não ser um sentimento mas uma equação de sentimentos e sensações.
Sem consultas ao SPC , pesquisa de antecedentes ou carta de referência ...pois o amor é a construção de algo novo...sempre.
Pense nisso.
